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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Reflexão de Fim de Ano

REFLEXÃO DE FIM DE ANO

Bom, chegamos ao último boletim do ano de nossa querida Igreja Local. Isso significa que chegamos ao final do ano. Assim, como fazemos todos os anos, este é um momento de revermos alguns valores e conceitos, tomarmos novas posturas e decisões, deixar para trás alguns hábitos que não nos fazem bem, etc.
Como parte disto, gostaria de propor algumas posturas de nossa parte a fim de que tenhamos um ano novo melhor e mais abençoado. São sugestões breves e simples, muito embora eu compreenda que exigirá muito de cada um de nós:
1 – Revejamos nosso relacionamento com Deus: Particularmente, tenho lutado como pastor para que meu relacionamento com Deus não seja meramente fruto da religiosidade, ou da função que exerço (no momento, pastor evangélico). Veja essa frase que vi num livro: “Podemos dedicar nossos dias ao que chamamos de obrigações religiosas, encher nossos momentos de devoção de fervor e ainda continuaremos miseráveis. Nada pode dar descanso ao nosso coração a não ser o verdadeiro relacionamento com Deus” (Hannah Whitall Smith, 1832-1911, extraído do Livro “Evangelho Nu”). É isso mesmo, irmãos: nada substitui a beleza e a grandiosidade de um relacionamento profundo com Deus. Confesso que ainda não vivo esta dimensão. Já disse tantas vezes que, às vezes, nos envolvemos tanto com a Obra do Senhor que esquecemos o Senhor da Obra. Muito mais importante do que qualquer coisa é nos relacionarmos com Deus. Precisamos rever este relacionamento.
2 – Revejamos nosso relacionamento com nossos próximos: Devemos lutar para termos relacionamentos mais profundos com nossos irmãos e com o nosso próximo. Hoje, fruto da pós-modernidade, os relacionamentos são instáveis, frágeis, descartáveis e curtos. E, isto tem adentrado nas comunidades cristãs, gente que se fere com facilidade, gente que fere, gente que dissimula nas relações, gente que fala mal, que critica com facilidade, etc. Quando gente magoada dentro das igrejas! Quanta gente magoada saindo das Igrejas! Temos que cuidar urgentemente desta área. Devemos buscar como diz a Palavra, um amor não fingido e um coração puro nas relações (I Pedro 1.22). Precisamos usar de transparência em nossas relações. Precisamos não permitir que a amargura encontre lugar em nossos corações e se transforme em ódio (Hebreus 12.15). Urge falar a verdade a todos, sem medo de magoar, com sabedoria e temperança, mas sempre dizendo a mais límpida verdade. Isto enriquecerá as nossas relações. E, em relação as relações, mister se faz lembrar o que diz Paulo aos Efésios: “sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Efésios 5.21).
3 – Revejamos nosso trabalho na Igreja do Senhor: Temos visto tanta gente talentosa com as mãos atadas dentro das Igrejas. Atadas não porque alguém atou, mas porque elas mesmas as ataram. Quanta gente enterrou seus talentos. Quanta apatia! Quanta letargia! Infelizmente, aquilo que alguns previam no passado tem acontecido no meio evangélico-cristão: a praga do nominalismo. Grande maioria dos crentes se tornou apenas um número no domingo à noite, assistindo a celebração. Somos chamados para um relacionamento profundo com Deus, mas somos chamados para frutificar (João 15.16). É necessário que revejamos nossas atividades em nossas comunidades locais. Muitas vezes, não só não fazemos nada, mas, o que é pior: vivemos criticando aqueles que fazem. Isto é fim. Precisamos mudar esta postura urgente. Talvez para alguns seja necessário rever o primeiro amor (Apocalipse 2.4).
Claro que existem outras áreas cruciais a serem revistas em nossas vidas, mas, creio que iniciando por estas, muita coisa boa pode acontecer em nossas vidas e em nosso meio.
Soli Gratia Deo,