Queridões, confesso que estou me
cansando com a tamanha futilidade e banalidade dos nossos dias. Creio que
depois que tecer alguns comentários nestas poucas linhas, alguns me acusarão de
“engessado”, “mal-humorado”, “sem senso de humor”, entre outras coisas, ou quem
sabe, que eu levo as coisas muito a sério.
De fato, tenho que concordar que
durante minha vida sempre encarei com muita seriedade muitas coisas, às vezes
até exagerando; mas, sempre gostei de curti a vida, e não me considero uma
pessoa tão “engessada”. Contudo, confesso que tenho tido dificuldades de
encarar o mundo fútil que tem nos cercado.
Digo isto motivado principalmente
por três grandes futilidades e banalidades dos nossos dias. A primeira é a
famigerada música de um certo cantor Michel Teló – “Ai, se eu te pego”. A segunda
é o suposto estupro de uma BBB por um colega de confinamento e a consequente
expulsão do mesmo do programa. Finalmente, a terceira tem a ver com os
desdobramentos de uma propaganda de uma tal “Luíza” que está no Canadá.
De repente, três futilidades e
banalidades tomam conta das mentes, dos espaços, das discussões, do tempo, das
redes sociais de muita gente, como se fossem uma praga, uma epidemia. De um
canto a outro, não se fala, não se comenta, não se discute, não se brinca com
outra coisa a não ser estas três futilidades.
Fútil significa: leviano, frívolo,
vão, inútil, desprovido de valor e importância (dicionários Michaelis e
Aurélio). Já a palavra banal tem por significado: trivial, comum, vulgar, sem
originalidade (dicionários Michaelis e Aurélio). Pois é assim que vejo estas
coisas: frívolas, desprovidas de originalidade, comuns, sem valor.
Reflito sobre a quantidade de tempo
perdido nas discussões, brincadeiras e conversas sobre estas coisas. Penso em
como temos nos permitido sair do foco de assuntos importantes e relevantes para
nossa cultura e sociedade; em como a nossa geração tem deixado os debates e as
reflexões de lado, e tem permitido que uma cultura fútil e banal possa dominar
seus pensamentos, atitudes e ações. Aos poucos (nem sei mais se é “aos poucos”),
deixamos o que é prioritário de lado e nos permitimos seduzir por coisas sem
valor, originalidade e relevância.
Esquecemos facilmente o conselho
paulino aos efésios: “Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim
como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos
torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Efésios
5.15-17). Uma melhor tradução para “remindo o tempo” talvez fosse “aproveitai
as oportunidades”; aí pensamos: quanto tempo perdido com futilidades! Quantas oportunidades
desperdiçadas! E, não nos esqueçamos: os dias são maus! Para aqueles que
confessam a Cristo como Senhor de suas vidas, creio que bom seria meditar sobre
as palavras do sábio apóstolo dos gentios também aos efésios: “Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam
mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos”
(Efésios 4.17 – Versão NVI, grifo meu)
Pois é, queridos, temos um grande desafio como filhos de Deus: não viver como os gentios, que no contexto do texto citado, vivem presas as futilidades dos seus pensamentos. Neste caso, seria bom voltarmo-nos para aquilo que Paulo aconselha aos filipenses: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas”
Pois é, queridos, temos um grande desafio como filhos de Deus: não viver como os gentios, que no contexto do texto citado, vivem presas as futilidades dos seus pensamentos. Neste caso, seria bom voltarmo-nos para aquilo que Paulo aconselha aos filipenses: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas”
(Filipenses 4:8
Penso em quantos problemas estruturais ainda temos nesta nação: desigualdade social, pobreza extrema, corrupção avassaladora, falta de ética, etc., bem como no contexto da igreja evangélica brasileira, tais como: nominalismo, baixa espiritualidade, sincretismo, secularismo, etc, e ainda ficamos perdendo tempo com futilidades e banalidades? Queridos, não temos tempo a perder.
Penso em quantos problemas estruturais ainda temos nesta nação: desigualdade social, pobreza extrema, corrupção avassaladora, falta de ética, etc., bem como no contexto da igreja evangélica brasileira, tais como: nominalismo, baixa espiritualidade, sincretismo, secularismo, etc, e ainda ficamos perdendo tempo com futilidades e banalidades? Queridos, não temos tempo a perder.
Mais uma vez peço que não me tenha
por “engessado” ou “desprovido de senso de humor”. Não, não sou assim. Somente não
tenho tempo a perder com coisas fúteis e banais. Tenho muita coisa relevante em
minha agenda.
Ah, sim, deixe-me ainda acrescentar
uma coisa: tem coisa melhor no espaço “secular” (embora eu não tenha tempo para
ouvir, acrescento) além desse lixo cultural do Michel Teló e desses outros
lixos culturais de um tal “sertanejo universitário” (isto é um tipo de música,
ou um cara do sertão que passou no vestibular e entrou na universidade? Brincadeirinha...olha
o senso de humor aí...